Caminhando aos olhares de Paulo Freire

Pensando em minhas andanças e relacionando com o que já li de Paulo Freire sobre construção de aprendizagens, percebo que há muita coisa em comum. Ao entrar na wikistória por exemplo, aproveitei inicialmente minhas vivências anteriores, ou seja, ao chegar em um ambiente novo vi o que estava sendo oferecido, quem estava por lá e fazendo o quê. Repeti o comportamento que presenciei, apresentei-me. "Li" todo o espaço que encontrei, assim como fazemos antes mesmo de sermos leitores, dei realmente uma boa espiada. Ao retornar após um tempo, já sentia-me um pouco mais segura, meus conhecimentos prévios e a parceria de algumas colegas haviam-me encorajado. É claro que fui falar sobre o que tinha vivenciado mais, que me interessava mais A Sala de Alfabetização, já trabalhei alguns anos como alfabetizadora e esta tarefa considero uma das mais belas. Comparo então que independente do que, como e de que forma estamos aprendendo algo, desenvolvemos os mesmos medos, usamos as mesmas estratégias para que esta tarefa se torne mais fácil, temos comportamentos muito parecidos, creio que seja nato do ser humano trilhar estes caminhos. Nossa chegada no pead, no pbwiki, no rooda, no blog e agora nas wikistórias (nossa, isso só em um semestre!!!!) é igual àquela criança que chega à escola pela primeira vez, que vai aos poucos reconhecendo o ambiente, que dá respostas conforme suas vivências, trazendo uma bagagem de conhecimentos não formais, que busca parcerias. E, se bem motivada, cresce, desenvolve-se e constrói uma grande variedade de conhecimentos, aprende para a vida!!
Nós, professoras/alunas esperneamos bastante, copiamos o "mau " exemplo de muitos de nossos alunos. Quem diria reclamamos dos temas, justificamos alguns deslizes, era tudo tão difícil. Ainda não chegamos, não estamos sequer nem na metade do caminho, Paulo Freire, com certeza nos fará refletir ainda muito mais! Nos perdermos certamente não vamos, o caminho terá algumas curvas. Não chegaremos cansadas, vitoriosas!!!!