Tchau 2006! Olá 2007!

2006 está indo, mas com um gostinho tão bom, de quem conquistou, aprendeu, trilhou novos caminhos e novas histórias. Posso só agradecer a Deus pelas oportunidades de crescer que tive durante este ano. Com certeza vocês colegas, profªs e tutoras mesmo à distância estávamos muito ligadas pelo mesmo objetivo, ingressar neste projeto tão audacioso!
Que em 2007 não nos falte coragem, alegria e perseverança em nossa trajetória juntos. Felicidades para nós! Sucesso para nós!!

Caminhando aos olhares de Paulo Freire

Pensando em minhas andanças e relacionando com o que já li de Paulo Freire sobre construção de aprendizagens, percebo que há muita coisa em comum. Ao entrar na wikistória por exemplo, aproveitei inicialmente minhas vivências anteriores, ou seja, ao chegar em um ambiente novo vi o que estava sendo oferecido, quem estava por lá e fazendo o quê. Repeti o comportamento que presenciei, apresentei-me. "Li" todo o espaço que encontrei, assim como fazemos antes mesmo de sermos leitores, dei realmente uma boa espiada. Ao retornar após um tempo, já sentia-me um pouco mais segura, meus conhecimentos prévios e a parceria de algumas colegas haviam-me encorajado. É claro que fui falar sobre o que tinha vivenciado mais, que me interessava mais A Sala de Alfabetização, já trabalhei alguns anos como alfabetizadora e esta tarefa considero uma das mais belas. Comparo então que independente do que, como e de que forma estamos aprendendo algo, desenvolvemos os mesmos medos, usamos as mesmas estratégias para que esta tarefa se torne mais fácil, temos comportamentos muito parecidos, creio que seja nato do ser humano trilhar estes caminhos. Nossa chegada no pead, no pbwiki, no rooda, no blog e agora nas wikistórias (nossa, isso só em um semestre!!!!) é igual àquela criança que chega à escola pela primeira vez, que vai aos poucos reconhecendo o ambiente, que dá respostas conforme suas vivências, trazendo uma bagagem de conhecimentos não formais, que busca parcerias. E, se bem motivada, cresce, desenvolve-se e constrói uma grande variedade de conhecimentos, aprende para a vida!!
Nós, professoras/alunas esperneamos bastante, copiamos o "mau " exemplo de muitos de nossos alunos. Quem diria reclamamos dos temas, justificamos alguns deslizes, era tudo tão difícil. Ainda não chegamos, não estamos sequer nem na metade do caminho, Paulo Freire, com certeza nos fará refletir ainda muito mais! Nos perdermos certamente não vamos, o caminho terá algumas curvas. Não chegaremos cansadas, vitoriosas!!!!

wikistórias

Iniciei minha participação há algumas semanas atrás, meio que sem querer, fui entrando apresentei-me...Pra falar bem a verdade achei um tanto quanto complicado e fiquei preocupada em fazer algo errado como deletar as postagens de minhas colegas. Rapidinho saí e fechei a porta.
Sabia que mais cedo ou mais tarde deveria voltar lá, para pelo menos apagar a luz, rsrsrs...
Recebi um convite tão simpático e como estou de férias sem fazer nada (isso é coisa rara) voltei lá, fui entrando nas páginas de minhas colegas e o ambiente ficou mais familiar. Arrisquei-me a editar as páginas e colaborar com algumas opiniões, fui na sala de alfabetização, na de lição de casa, na biblioteca e na das "novas". Ah também li uma história muito maluca de jacarés e latinhas de cerveja!?!?!
Enfim, como tudo até agora, passado o susto inicial foi muito prazeroso esta visita, com certeza voltarei lá, mas não podia deixar de já postar meu comentário pois fiquei bem feliz com este passeio, com o que li e pude refletir com minhas colegas.
Valeu!!

Atividades

Férias da escola, passada a euforia de entrega de resultados, despedidas, confraternizações, esta será uma semana de bastante estudo, estarei revendo todas as atividades, postando comentários e tarefas finais. Espero me despedir de 2006 com tudo em dia!!!

Oba é Natal!

Já é quase Natal,estou aqui escrevendo pensando em quantas expectativas temos nesta época... Presentes, abraços, sorrisos, lágrimas,olhar pra trás, pensar na frente...Pois é, desejo que este Natal venha carregado de luz em nossos caminhos, que possamos ser mais sábios, generosos e felizes!!!

ECS11

A história nos mostra que a preocupação com a estrutura do ensino público é bem antiga. As épocas político-econômicas influenciaram diretamente os pensamentos educativos, como por exemplo o silêncio forçado na época da ditadura militar. Hoje na democracia, há muitos questionamentos, pesquisas e estudos sobre uma educação formadora, crítica e construída por todos. No entanto é imprescindível que se estabeleçam diferenças entre e a educação pública e a privada, os objetivos de cada uma. Fica a cargo da mantenedora dirigir o trabalho administrativo e pedagógico, aí entram interesses políticos e econômicos que não podem ser ignorados. Ainda há instituições religiosas educacionais muito tradicionais em nossa sociedade conhecidas pela excelente formação oferecida a seus alunos. Grandes programas de conteúdos, avaliação com conceitos numéricos, escala de valores, premiações e punições, tudo o que muitos pais que podem financeiramente, querem para seus filhos “uma escola forte”., estes compreendem a ponta da pirâmide. Na classe média baixa ou baixa há os pais que valorizam a educação, sabem da importância de uma escola de qualidade, no entanto não conseguem arcar com as despesas da escola privada, que elitiza não só pelas mensalidades, mas por toda questão social vivenciada neste espaço. Estes procuram oferecer mais recursos paralelos a seus filhos, acreditando complementar a educação escolar. Por último, a grande maioria da população que só têm na escola pública sua oportunidade de formação.
Sou professora de escola pública de duas redes municipais, reconheço o valor de muitos de profissionais, propostas muito interessantes de participação, inclusão social, novos paradigmas em educação, investimento em tecnologias. Mas ainda é gritante a disparidade entre investimento público e particular.
Presenciamos na mídia inúmeras pesquisas realizadas querendo provar que o ensino público está quebrado. Avaliam o desenvolvimento de vários níveis, e os resultados realmente são desanimadores. O ponto fundamental é o investimento de recursos financeiros na educação. Os dados são assustadores, em artigo publicado pela Revista Nova Escola, nov/2006; Luis Carlos de Menezes escreve sobre isso, comparando dados do Brasil com países desenvolvidos, mapeando educação/desenvolvimento econômico vemos que não estamos avançando.
O reflexo de uma sociedade que não investe em educação é que com certeza gastará mais com programas sociais, segurança, frutos de uma falta de base. Assim como saúde pública inteligente investe em prevenção de doenças, em educação, o enfoque dos recursos, das metodologias deve ser a formação do cidadão e para isso é preciso planejamento, vontade política e capital.

Desenvolvimento das atividades

Durante esta semana me dediquei às leituras indicadas, apesar do corre-corre de final de ano, estão sendo bem proveitosas, até porque este é um período bem complicado. Tempo de avaliarmos a caminhada feita até aqui, rever nossos objetivos, analisar se foram alcançados, nossos erros e acertos. Sem contar que também estou aluna, fazia tempo que não me sentia dessa forma (pelo menos não de maneira formal) e está sendo muito bom reviver este "papel". Com certeza olhamos o processo de aprender de vários ângulos.
Quanto a minha participação na wikistória, fui explorando e consegui me apresentar, até agora foi só isso. Espero durante esta semana, poder desvendar alguns caminhos e chegar até o enredo, colaborando com a história em andamento. Acredito ser este mais um desafio, mas se nos foi oferecido é porque somos capazes de realizá-lo.

ECS 9 grupo E

Fazendo ligações com o texto lido e nossa atual realidade é fácil perceber o caráter atual das citações lidas. Podemos ainda hoje nos indagar da formação que possuem a maioria de nossos trabalhadores, assim como o interesse que determinadas instituições têm para que seus funcionários se capacitem ou não. Hoje em dia a Eja (Educação de Jovens e Adultos) faz-se presente em larga escala na rede pública, como também em iniciativas particulares de redes privadas. Objetiva a inclusão do trabalhador, proporcionando o ensino que antes lhe foi negado por uma série de empecilhos sociais. Quem, como eu, trabalha esta realidade com adultos/trabalhadores/estudantes diariamente percebe que este é um dos grandes desafios de uma educação mais democrática, centrada nas questões fundamentais do cotidiano. Ora, se simplesmente se transportar o “ensino” que é desenvolvido no fundamental para o programa Eja, não haverá inclusão e sim exclusão, se não levarmos em conta a bagagem que traz este aluno, já responsável pelo seu próprio sustento, inserido muitas vezes no trabalho de forma informal e por vezes injusta, o impediremos de prosseguir. Sendo a evasão escolar nestas iniciativas o maior problema enfrentado.
Levanto as seguintes questões baseadas na referência lida com nossa atual prática:
Como a escola pública pode auxiliar na inclusão do aluno trabalhador? Como pode adaptar propostas, filosofia e projetos objetivando a educação de jovens e adultos trabalhadores?
Falando em educação pública, a cargo do estado, o que vemos de mais diferente comparada a que está a cargo de instituições privadas? Como sai o aluno preparado para o trabalho de cada uma destas instituições?
Os dogmas religiosos caminharam juntos com a educação por muito tempo, ainda hoje há inúmeras instituições confessionais religiosas? Como vemos a contribuição destas instituições na atual sociedade?
O texto nos fala que o homem é como a máquina, há de ser substituído por outro, quando este se encontra desgastado. No entanto o que mais preocupa atualmente a classe trabalhadora é substituição de homens por máquinas. Já existem estudos e trabalhos direcionados a este tema, que durante a formação profissional colocam diretrizes para que o trabalhador tenha “poder” sobre a máquina. Como a educação pode auxiliar na integração do trabalhador com as novas tecnologias?